terça-feira, 29 de setembro de 2009
Auto Avaliação
Como o computador contribuiu para a transformação da escola, da aprendizagem e da prática pedagógica
Na sequência de intervenções que tiveram lugar, o computador aparece como a descoberta mais significativa e transformacional da era moderna.
Desde o seu aparecimento que o homem não cessou de o aperfeiçoar, introduzindo nas fábricas, nos escritórios, nos serviços, nas escolas e até mesmo nas casas de cada um.
A motivação para introduzir os computadores nas escolas tem objectivos sócioeconómicos e políticos. Preparar os futuros cidadãos para o trabalho ou para o lazer, na sociedade da informação.
O decorrer dos tempos e as convulsões sociais têm, aos poucos contribuído para o aumento da população escolar que, em simultâneo, se tem alargado, um tanto indiscriminadamente, às classes social e culturalmente mais arredadas das letras. Esta situação propiciou a heterogeneidade da população escolar que acolhida por uma instituição, regra geral economicamente desfavorecida e arreigada a modelos escolares conservadores, não conseguiu criar as condições capazes de se sobreporem às diferenças sócioculturais dos indivíduos e asseguradoras do sucesso escolar de todos quantos a frequentam. Concomitantemente, tornou-se obrigatório um período de escolaridade que tem vindo a ser aumentado, sem que a Escola tenha revisto, de forma concludente, a sua forma de ser e de estar. Tal facto tem-se reflectido, de um modo geral, no agravamento das taxas de não aproveitamento, traduzido pelas reprovações escolares, e pelo aumento da taxa de abandono escolar.
Vivendo-se, no final deste século, o início de uma nova Era, a das Novas Tecnologias (da informação e da comunicação), e quando os Sistemas Escolares apostam, na sua quase totalidade, em Reformas Educativas conducentes a estudos que, com maior ou menor pendor interdisciplinar, por um lado, conduzam a situações mais próximas da realidade vivida pelos alunos, e por outro, incidam na utilização e exploração dos meios informáticos. Cabe aos professores, no seu conjunto, a realização de experiências que de forma interligada possam servir de ponto de partida e base de trabalho a um outro tipo de ensino que se pretende, realmente, novo.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Texto relacionado à Midias da Educação
Será que o ruído, assim como a poluição do ar, água e solo, pode também ser rotulado como poluente?
O ruído é tão poluente quanto qualquer um dos que já foram estudados no Ecolnews. Obviamente, difere em alguns pontos, como nocividade e objeto de contaminação, entretanto, isso não lhe descaracteriza a natureza jurídica de poluente determinada.
Afeta principalmente a saúde das pessoas, cessa a sua propagação (e não efeitos) como a extinção da sua fonte e pode ser evitado, porque existe tecnologia para tanto o que por problemas metajurídicos não é exigido ou, se o é, não é praticado, sem uma punição justa pelo desrespeito à norma.
Os seus efeitos sobre o homem podem ser graduados em três grupos diferentes:
- simples perturbações (intensidade de 30 a 60 db);
- perigosas perturbações, como efeitos mentais e vegetativo (60 a 90 db) e
- alterações da saúde com transtornos dos mais variados tipos (auditivo, vascular, stress, cardíacos, etc.) causados pela intensidade de 90 a 120 db praticados prolongadamente.
Há que restar claro que o ruído, ainda que imperceptivelmente, provoca tais conseqüências nefastas à saúde, ou seja, a sua ação é sorrateira. Estudos recentes comprovaram que abaixo de 56 db não se percebem as moléstias, que por sua vez aparecem em um a cada dez indivíduos. Apesar de afetar inicialmente o sistema auditivo, o ruído não se contenta em espraiar tão somente ali os seus nocivos efeitos.
A Poluição Sonora hoje é tratada como uma contaminação atmosférica através da energia (energia mecânica ou acústica). Tem reflexos em todo o organismo e não apenas no aparelho auditivo. Ruídos intensos e permanentes podem causar vários distúrbios, alterando significativamente o humor e a capacidade de concentração nas ações humanas. Provoca interferências no metabolismo de todo o organismo com riscos de distúrbios cardiovasculares, inclusive tornando a perda auditiva, quando induzida pelo ruído, irreversível.